segunda-feira, 22 de março de 2010

E, aí? Paciência...




Paciência... quem sou eu pra te pedir. Paciência? Quem sou eu pra ter. Passa... calma! Eu sei que não posso sentir. Mas o que eu sinto não me impede de imaginar... Pede. Mas pede com força: PACIÊNCIA! Clama por Ele... se ele não te atender, aí paciência. E isso nasce com ou não vive sem? Compra? Não vende. Arruma? Não tem. Cultiva? O que ela come? Me dá? Você não tem... ah! Paciência! Paciência! Paciência... por que tão ausente de mim? Por que só essa lacuna (VAZIA). Que faço eu pra agüentar? Eu te respondo: paciência. MAS COMO PACIÊNCIA? Eu nunca tive, eu nuca vi! Eu te respondo: paciência. Quem tem quer mais, que não quer tem, que não tem... que não tem... paciência. Só te resta respirar esse sofrimento preso-angustiado-atado. Paciência é um sofrimento voluntário. E as vezes nem convém.


ana beatriz vasconcelos

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